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1.
Rev. psicol. polit ; 19(45): 170-185, maio-ago. 2019.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1020826

RESUMO

Em relação às perspectivas das pesquisas que tentam explicar as manifestações políticas de junho de 2013, no Brasil, entendemos que refletem uma mudança no processo de formação dos laços sociais que produzem os protestos contemporâneos. Este artigo tem por objetivo mostrar tais transformações sob a ótica das diferenças entre os conceitos de massa, visto em Freud (1921/2011), e multidão, em Hardt e Negri (2014). Buscamos alinhar uma discussão entre os conceitos à luz desses dados para demonstrar que há mudanças plausíveis nas formas e organização de protestos no século XXI as quais impedem uma explicação totalizante sob a única perspectiva das massas. Concluímos que as manifestações de junho de 2013 correm em tendência ao conceito de multidão, devido aos processos de formação dos laços sociais horizontais, à não submissão do Eu a uma identidade totalizadora, dando espaço à produção do comum, e à importância das singularidades.


About the perspectives generated by researches that attempt to explain the political events of june 2013, in Brazil, we understand that there generated a change in the formation of social bonds that produce contemporary protests. This article aims to show these such changes under the lens of the differences between the concepts of mass, in Freud (1921/2011), and multitude, in Hardt and Negri (2014). We attempt to align a discussion between the concepts in the light of data to show that there are changes in plausible ways and organizing protests in the twenty-first century that prevent a totalizing explanation under the unique perspective of the masses. We conclude that the events of June 2013 runs in trend to the concept of multitude due to the formation processes of horizontal social bonds, not submission Ego a totalized identity, giving space to production of the common and the importance of singularities.


Em relación a las perspectivas de las investigaciones que tratan de explicar las manifestaciones políticas junio de 2013, en Brasil, creemos que reflejan un cambio en la formación de los lazos sociales que producen los protestos contemporáneas. Este artículo tiene como objetivo mostrar estos dichos cambios bajo la óptica de las diferencias entre los conceptos de masa, en Freud (1921/2011), y la multitud, en Hardt y Negri (2014). Buscamos alinear una discusión entre los conceptos a la luz de los datos para demostrar que hay cambios en formas plausibles y la organización de protestas en el siglo XXI que impiden una explicación totalizadora bajo la perspectiva única de las masas. Llegamos a la conclusión de que los acontecimientos de junio de 2013 carreras en tendencia con el concepto de multitud, debido a los procesos de formación de los lazos sociales horizontales, no en la sumisión que un total de identidad, dando espacios a la producción de lo común, y la importancia de las singularidades.


Em ce qui concerne les perspectives des recherches qui tentent d'expliquer lês manifestations politiques de juin 2013 au Brésil, nous comprenons qu'elles traduisent um changement dans le processus de formation des liens sociaux qui produisent les manifestations contemporaines. Cet article a comme but présenter ces transformations sous l'angle des différences entre le concept de masse dans l'oeuvre de Freud (1921/2011), et celui de foule, proposé par Hardt et Negri (2014). Nous cherchons à aligner une discussion entre les concepts à la lumière de ces données à fm de démontrer qu'il y a dês changements plausibles dans les formes et dans l'organisation des manifestations du XXIème siècle qui empêchent une explication sous les seules perspectives des masses. Nous concluons que les manifestations de juin 2013 vont plutôt dans la direction Du concept de foule, em raison des processus de formation des liens sociaux horizontaux, de la non-soumission du Soi à une identité totalisante, laissant place à la production Du commun et à l'importance des singularités.

2.
Rev. psicol. polit ; 15(34): 479-495, dez. 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-961927

RESUMO

Neste artigo, discutimos os limites da teoria de Le Bon sobre o comportamento das multidões como ferramenta de análise científica da violência no futebol. Entre outras coisas, indicamos que tal violência pressupõe certa racionalidade, e não a falta dela. Também discutimos alguns dos possíveis efeitos políticosideológicos da referida teoria, tais como a denegação da culpa dos torcedores e agentes de segurança envolvidos em ações violentas, a negação da voz da massa torcedora e a legitimação da repressão policial e do controle social. Além disso, defendemos a pertinência de assumirmos outro olhar sobre o comportamento da massa, que considere seus aspectos positivos, como a capacidade de produzir estratégias de resistência ao chamado "futebol moderno".


In this article, we discussed the limits of Le Bon's theory of crowd behavior as scientific analysis tool of violence in football. Among other things, we indicated that such violence presupposes certain rationality, not the lack of it. We also discussed some of the possible political and ideological effects of that theory, such as the denial of guilt of the supporters and security officers involved in violent actions, the denial of the voice of the mass of supporters and the legitimacy of police repression and social control. Besides, we defended the relevance of assume a different crowd behavior perspective that consider its positive aspects, such as the ability to produce strategies of resistance to the so-called "modern football".


En este artículo, analizamos los límites de la teoría del comportamiento de las masas de Le Bon como herramienta de análisis científico de la violencia en el fútbol. Entre otras cosas, indicamos que este tipo de violencia presupone una cierta racionalidad, no la falta de ella. También discutimos algunos de los posibles efectos políticos e ideológicos de esa teoría, como la negación de la culpa de los hinchas y de los agentes de seguridad involucrados en acciones violentas, la negación de la voz de la hinchada y la legitimación de la represión policial y del control social. Además, defendemos la importancia de asumir otra perspectiva del comportamiento de las masas, que considere sus aspectos positivos, como la capacidad de producir estrategias de resistencia al denominado "fútbol moderno".


Dans cet article, nous discutons les limites de la théorie de Le Bon sur le comportement des foules comme outil d'analyse scientifique de la violence dans le football. Entre autres choses, nous indiquons que cette violence présuppose une certaine rationalité, et pas son absence. Nous avons également discuté quelques fins politiques et idéologiques possibles de cette théorie, comme le refus de la culpabilité des fans et du personnel de sécurité impliqués dans des actions violentes, le déni de voix de la masse de fans, et la légitimité de la répression policière et du contrôle social. D'ailleurs, nous défendons la pertinence de prendre un autre regard sur le comportement de masse, qui considère ses aspects positifs, comme la capacité de produire des stratégies de résistance à la soi-disant « football moderne ¼.

3.
Rev. psicol. polít ; 14(29): 71-86, abr. 2014.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-64818

RESUMO

As distintas características associadas às massas e multidões indicam uma questão retórica, visto que o antagonismo de suas concepções tende a respaldar as perspectivas utilizadas na análise de grandes aglomerações de indivíduos. O conceito de massas associa-se a um posicionamento conservador, ao passo que o de multidões está relacionado a uma concepção progressista. Assim, as massas têm sido concebidas como irracionais e seus integrantes estariam sujeitos à sugestão pelo contágio emocional, por outro lado, as multidões seriam compostas por singularidades plurais, flexíveis e unidas por seus embates e reivindicações compartilhados. Propomos, portanto, salientar como a jornada de manifestações de junho de 2013, ocorrida no Brasil, revela tanto a irracionalidade destrutiva das massas, quanto o embate de interesses e o exercício de poder das multidões, pois entendemos que ambas as concepções contribuem a esta análise psicopolítica.(AU)


The different features linked to crowds and multitudes indicate a rhetorical issue, since the antagonism of their conceptions tends to endorse the viewpoint taken in the analysis of large agglomerations of individuals. The concept of crowd is related to a conservative approach, while the multitude is associated with a progressive one. Hence, the masses have been thought up as irrational and their members would be exposed to a suggestion by emotional contagion, crowds, on the other hand, are composed of plural singularities, flexible, and united by their shared struggles and claims. We propose to emphasize how the journey of protests that took place in Brazil, in June 2013, reveals the destructive irrationality of the crowds as well as the dispute over benefits and the power of the multitudes, as we believe that both postulations contribute to this psychopolitical analysis.(AU)


Las distintas características vinculadas a las masas y las multitudes señalan una cuestión retórica, pues que el antagonismo de sus conceptos suele a respaldar las perspectivas empleadas en el análisis de grandes aglomeraciones de personas. El concepto de masa se relaciona a una posición conservadora, mientras que lo de la multitud se asocia a una visión progresista. Por lo tanto, las masas han sido concebidas como irracionales y sus integrantes estarían sometidos a la sugestión del contagio emocional, las multitudes, por su turno, se componen de singularidades plurales, flexibles y unidas por sus enfrentamientos y reivindicaciones compartidos. Proponemos, entonces, enfatizar como las manifestaciones de junio de 2013, ocurridas en Brasil, revelan tanto la irracionalidad destructiva de las masas, como el choque de intereses y el ejercicio del poder de las multitudes, una vez que los dos conceptos contribuyen a este análisis psicopolítico.(AU)


Les différentes caractéristiques liées aux foules et aux multitudes indiquent une question rhétorique, puisque l'antagonisme de leurs conceptions tend à ratifier le point de vue adopté sur l'analyse des grandes agglomérations d'individus. Le concept de foule se rattache à une position conservatrice, tandis que celui de la multitude s'associe à une vision progressiste. Par conséquent, les masses ont été conçues comme irraisonnables et ses intégrants seraient soumis à la suggestion de la contagion émotionnelle, les multitudes, au contraire, se composent des singularités plurielles, flexibles et unies par ses affrontements et revendications partagés. Nous proposons, donc, montrer comme la journée des manifestations de juin 2013, arrivé au Brésil, révèle l'irrationalité destructive des foules, autant que la lutte d'intérêts et la puissance des foules, car nous comprenons que les deux conceptions contribuent à cette analyse psycho-politique.(AU)


Assuntos
Comportamento de Massa , Brasil
4.
Rev. psicol. polit ; 14(29): 71-86, abr. 2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-754964

RESUMO

As distintas características associadas às massas e multidões indicam uma questão retórica, visto que o antagonismo de suas concepções tende a respaldar as perspectivas utilizadas na análise de grandes aglomerações de indivíduos. O conceito de massas associa-se a um posicionamento conservador, ao passo que o de multidões está relacionado a uma concepção progressista. Assim, as massas têm sido concebidas como irracionais e seus integrantes estariam sujeitos à sugestão pelo contágio emocional, por outro lado, as multidões seriam compostas por singularidades plurais, flexíveis e unidas por seus embates e reivindicações compartilhados. Propomos, portanto, salientar como a jornada de manifestações de junho de 2013, ocorrida no Brasil, revela tanto a irracionalidade destrutiva das massas, quanto o embate de interesses e o exercício de poder das multidões, pois entendemos que ambas as concepções contribuem a esta análise psicopolítica.


The different features linked to crowds and multitudes indicate a rhetorical issue, since the antagonism of their conceptions tends to endorse the viewpoint taken in the analysis of large agglomerations of individuals. The concept of crowd is related to a conservative approach, while the multitude is associated with a progressive one. Hence, the masses have been thought up as irrational and their members would be exposed to a suggestion by emotional contagion, crowds, on the other hand, are composed of plural singularities, flexible, and united by their shared struggles and claims. We propose to emphasize how the journey of protests that took place in Brazil, in June 2013, reveals the destructive irrationality of the crowds as well as the dispute over benefits and the power of the multitudes, as we believe that both postulations contribute to this psychopolitical analysis.


Las distintas características vinculadas a las masas y las multitudes señalan una cuestión retórica, pues que el antagonismo de sus conceptos suele a respaldar las perspectivas empleadas en el análisis de grandes aglomeraciones de personas. El concepto de masa se relaciona a una posición conservadora, mientras que lo de la multitud se asocia a una visión progresista. Por lo tanto, las masas han sido concebidas como irracionales y sus integrantes estarían sometidos a la sugestión del contagio emocional, las multitudes, por su turno, se componen de singularidades plurales, flexibles y unidas por sus enfrentamientos y reivindicaciones compartidos. Proponemos, entonces, enfatizar como las manifestaciones de junio de 2013, ocurridas en Brasil, revelan tanto la irracionalidad destructiva de las masas, como el choque de intereses y el ejercicio del poder de las multitudes, una vez que los dos conceptos contribuyen a este análisis psicopolítico.


Les différentes caractéristiques liées aux foules et aux multitudes indiquent une question rhétorique, puisque l'antagonisme de leurs conceptions tend à ratifier le point de vue adopté sur l'analyse des grandes agglomérations d'individus. Le concept de foule se rattache à une position conservatrice, tandis que celui de la multitude s'associe à une vision progressiste. Par conséquent, les masses ont été conçues comme irraisonnables et ses intégrants seraient soumis à la suggestion de la contagion émotionnelle, les multitudes, au contraire, se composent des singularités plurielles, flexibles et unies par ses affrontements et revendications partagés. Nous proposons, donc, montrer comme la journée des manifestations de juin 2013, arrivé au Brésil, révèle l'irrationalité destructive des foules, autant que la lutte d'intérêts et la puissance des foules, car nous comprenons que les deux conceptions contribuent à cette analyse psycho-politique.


Assuntos
Comportamento de Massa , Psicologia , Brasil
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